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Fortaleza, Ceará, Brazil
Apenas uma alma perdida nadando em um aquário, ano após ano, correndo sobre o mesmo velho chão... O que tenho encontrado? Os mesmos velhos medos...

Ressaca e Sugestões

Olá pessoal! Esse novo texto é um pouquinho diferente dos habituais, sem, acredito eu, profundas metáforas entre a cena e sentimentos. Comecei a escrever imaginando uma situação e a desenvolvi. Ao final do texto, gostaria de uma sugestões de vocês, mas não vou dizer agora sobre o quê, para não dar spoilers :)

Então, vocês já tiveram uma ressaca?  Tiveram os famosos "apagões" pós  farra? Eu já.
Frases e ações ditas não lembradas são as mais comuns. Diria até que já soltei algumas frases ÉPICAS e só sei que as disse pois pessoas que estavam comigo me falaram depois.
Apostas... sim, já perdi uma aposta, talvez por tê-la feito num estado não sóbrio, talvez não... hehe

Enfim, sem me aprofundar muito nas MINHAS experiências, por achar que pode chegar a um ponto um pouco tenso (TÃ TÃ TÃ TÃÃÃÃ), deixo aqui meu texto, não há muito o que explicar, espero que gostem o/

ps: leiam após o texto :)


-

Vê? - Não. Porque não tenta abrir os olhos?
*luz*
Acordo em um lugar diferente do habitual. Engulo seco. Sede.
Onde eu... Ah, deixa pra lá. Lado esquerdo, uma televisão antiga pousa sobre uma cômoda branca. Lado direito, uma janela, roupas espalhadas pelo chão. Uma cama de solteiro, um cômodo pequeno.
Mas que diabos...
Quando eu paro pra pensar e não sei direito o que fazer ou há muito a se fazer e não sei por onde começar, adoto uma estratégia muito simples. Ficar parado. Então fechei os olhos novamente.
Seguidos cochilos me levam ao inevitável. Precisava saber onde estava. Em um surto de ansiedade, apalpo os bolsos a procura das coisas que estavam lá na última vez que minha memória me permitia lembrar.
Onde estão os bolsos?
Estou só de roupa de baixo, em uma cama desconhecida...
Mas que p...
Lembro-me de ter visto roupas jogadas, olho novamente a minha direita, procuro alguma peça de roupa familiar.
Uma calça jeans das que eu costumo sair normalmente está só com a perna saindo  de baixo da cama. Puxo-a e procuro em seus bolsos. Celular, carteira.
Até agora está dando tudo certo...
Dinheiro? Se eu soubesse o quanto tinha, talvez me preocupasse em quanto deveria ter sobrado.
8 chamadas não atendidas. Mas o mais importante, data de hoje? Ok, hoje é apenas o amanhã da última vez que minhas memórias indicam.
Mas o que elas indicam?
Eu estava em um pub convencional, meia noite, quando de repente um navio pirata que não estava suportando o congestionamento resolve pegar um atalho, e, por coincidência, esse exato pub parecia fazer parte de sua rota.
Isso não deve ter acontecido... se eu fosse atropelado por um navio, provavelmente estaria morto ou com escoriações.
Mas a parte do pub deve ser verdade.
Levanto-me. Ou ao menos essa era minha intenção. Ao levantar, uma tontura enorme me atinge, cambaleio e caio. Quem dera tivesse sido na cama. O chão veio de encontro a meu rosto, só deu tempo de fazer uma expressão nada amistosa e esperar que ele desistisse de me acertar. Não funcionou. Dessa vez, sentei-me no chão e fui levantando aos poucos. A tontura insistiu em me atormentar, mas dessa vez com menos intensidade. Seguindo devagar, tateando as paredes, saio do quarto e procuro algo familiar, algo que indique onde diabos eu estou! Avisto outra janela, e dessa vez percebo algo. Estava a alguns andares do chão, o que indicava que deveria ser um apartamento - ou uma nave. Um dos pequenos, apenas sala, cozinha americana, quarto e banheiro. Se tivesse encontrado alguém, provavelmente minhas dúvidas acabariam. Ou, no mínimo, iria descobrir quem morava e como eu havia parado alí.
Que horas são? Ok, 3 da tarde...
E o que eu faço agora? Volto a dormir?
Volto ao quarto, e encontro algo que não havia percebido que estava alí. Um bilhete.
-
-Você não deveria estar mais aqui. Se você lembrar de mim, faça o favor de esquecer. Desça e vá embora. Se não souber como, pergunte. Se você acha que estou sendo rude, é porque não lembra o que aconteceu. Gostaria de ter esta sorte.
Adeus e não me procure mais.
A.
-
Não sei por que, mas não fiquei surpreso. Fiz exatamente o que fui instruído.
Desci, dei uma última olhada no local e parti.


--

Então, aqui que eu gostaria da ajuda dos meus três fiéis leitores. Vocês também acharam que acaba muito de repente? Eu também. Descobri escrevendo esse texto que sou péssimo em terminar histórias e péssimo em desenvolver uma idéia por muito tempo. Meus últimos textos não focavam muito em uma "história" então nunca me deparei com tal situação, mas aqui há algo acontecendo antes e, possivelmente, depois. O que vocês acham? Me esforço e continuo a história desse personagem, contando o que diabos aconteceu no maldito PUB e quem é essa pessoa misteriosa? Eu também não sei, por isso teria que pensar bastante a respeito :)

Enfim, é isso aí, até a próxima ^^

Sonho

Olá pessoas, estou de volta, largando um pouco o twitter pra vir postar aqui...
Na verdade meu problema está sendo mesmo falta de inspiração. Eu tinha 2 textos guardados pra postar, um eu perdi, o outro também (kkkkkkkkkkk). Um deles eu só não postei porque perdi, o outro eu tava deixando de molho e adiando, porque não tinha gostado muito, então perder foi só a última desculpa pra não postá-lo.
Falando do tema...
Acho que este foi o texto mais difícil de sair que já escrevi. Normalmente era bem natural... Não sei, não costumo conversar muito com quem escreve, mas foi uma experiência diferente dessa vez. Talvez eu estava querendo mudar um pouco minha narrativa ou queria escrever sobre o assunto mas sem aquela CHAMA de inspiração... O fato é que duas coisas me inspiraram a querer escrever sobre isto. Um texto e uma conversa. Sem citar o qual deles me inspirou o quê, uma delas tem um pouco a ver com o texto Road, então não gostaria muito de entrar no "sonho" como ideal de vida... lá eu já mostrei um pouco sobre o que penso disso.
Então, falando de sonhos... O sonho mais legal que já tive (quem me conhece, sabe bem qual é, eu sempre falo dele...) é o que eu sou o Homem-Aranha. Sim, é meu herói de quadrinhos favorito. Mas não poderia ser trivial. Nesses sonhos, sempre acontecem algumas mazelas, do tipo: faltar têia; Poderes falharem... Não é pra menos, ser meio loser, gostar de um herói loser, tinha que acontecer alguns fail's - até mesmo em um sonho.
Eu não tenho tanto aquela visão de que sonho é uma coisa maravilhosa, que tudo é perfeito, o dia é salvo por um sonho... porque mesmo nos dias que eu consigo lembrar de um BOM sonho, com a sensação legal que ele traz, vem um vazio. É muito estranho você ser MARAVILHOSO em um sonho e ter que encarar certas situações e uma velha rotina ao acordar. Fora que meus sonhos sempre trazem velhos fantasmas a tona. É raro eu lembrar de um sonho, e ele sempre vem cheio de lembranças, sensações esquecidas, medos (que no sonho geralmente é superada, mas aqui, acordado, ele ainda apavora pra caramba...).
Não que eu não goste de sonhos. Realmente é muito bom ser o homem-aranha de vez em quando! Aahuiehiauehaiue. Mas acho que eles não devem desviar sua atenção ou te fazer viver em função de fantasias, muitas vezes ligadas a memórias e não ideais de vida.
Então é isso, abaixo segue o texto, boa leitura e tenham bons sonhos ;)

-Sonho


Acordei.
Estranhamente, lembrei de meu sonho. Normalmente tenho sono pesado e limpo, sem recordações. Dessa vez foi diferente, lembro com clareza. Este sonho, que definitivamente não fora pesadelo, foi o melhor de todos. Queria poder deitar a cabeça novamente e voltar aquele momento. E... bem, você estava lá.
Sabe, você estava usando aquele vestido vermelho. Eu gostava do seu vestido vermelho.
No sonho eu estava usando aquela blusa, com aquela estampa engraçada. Eu gostava daquela blusa.
Apareceram algumas pessoas também. Pessoas que eu costumava gostar.
Nele eu estava sorrindo... Ah, como eu gostava dos momentos em que eu sorria!
Atualmente vejo a vida passar diante de meus olhos.
Acordo (Sento ao sofá, ligo a Tv);
Tomo café (Canal Gourmet);
Vou às aulas (Canais educativos);
Volto;
Sento ao sofá, ligo a tv...
Desligo a Tv.
Durmo.
Talvez eu espere uma notícia de última hora. Algo fora da programação. O que está programado, já aconteceu. Você que ainda não percebeu.
Será que ainda sei lidar com o inesperado? Ou irei apenas mudar para outro canal? Existem centenas de canais pré-programados em meu aparelho, posso viver minha vida inteira de forma programada.
Acordo, assisto, durmo.
Acordo, assisto, durmo.
Será que eu consigo parar de assistir e começar a atuar?
Como estava contando, essa noite tive um sonho...
Eu falei que estava sorrindo, não falei?
Será que eu posso voltar a sorrir?
Você pode colocar um sorriso no meu rosto?
No sonho...
Peraí, eu passei a noite acordado...
Não era um sonho, mas sim lembranças...

Comigo (só)

Bom, feliz 2011 e talz e panz. Estou a um tempinho sem escrever e ninguém sentiu falta agora venho com tudo! Tenho 3 textos prontos, mas tenho que falar de cada um, individualmente. Cada um tem sua história pra contar e um tema a ser debatido.
Como o título sugere, este vem falar de solidão. Todos falam de solidão, dizem sentir solidão, escutam músicas a respeito... Eu não estou interessado em debater o tema em si, o blog é meu, e eu falo de mim. bixa egocêntrica!
Brincadeiras a parte... sempre tive uma relação muito pertubadora com a situação de estar só. Não estou falando de namorada e talz, estar só, sem ninguém por perto. Eu odeio. E preciso. Hãn? Vai dar uma de poeta barato?
Eu explico.
Quando estou só, enfrento tudo que está acontecendo comigo. E, quase sempre, me sinto muito mal. Enfrentar problemas... sou péssimo. Em geral tento fugir deles, e quando estou sozinho, não adianta, tenho de enfrentá-los, ou ao menos identificá-los. Gosto de multidões. Gosto de chamar atenção. Gosto de rir. Gosto de me divertir com amigos! Quem não gosta? Acho que é um pensamento universal, mas é isso que me faz bem. Não apenas bem, isso me motiva. Mas os momentos que encosto a cabeça no travesseiro, olho para o teto branco (ou qualquer que seja a cor! Mas meu quarto é branco hehe) penso no dia que passou... Preferia me teleportar devolta do que encarar o que vem a seguir. A reflexão. Odeio. Alí só estou eu, e todos os comentários a respeito do dia, ou da semana, mês... São meus. E eu sou um péssimo conselheiro... E todo esse momento em geral me coloca para baixo denovo. Com os pés no chão, talvez, mas o chão é embaixo. Me entristece... me inspira. Fazer o quê? Preciso desse momento. As vezes gosto de ir a lugares bem movimentados, sozinho. Observar o ambiente, ver as pessoas, mas não falar com ninguém. Só pensar. E falar, ou melhor discutir, comigo.
Enfim, após todo esse desabafo, entrego a vocês o texto que me inspirou a pensar a respeito disso.


-Comigo(só)

O legal de conversar SÓ (você sabe, sozinho), é que ninguém vai lhe repreender. Sabe... quando não estão acostumados ao que não é comum, tendem a repreender.
Mas quer saber?
Foda-se.
É isso aí, não sou de xingar, mas foda-se.
Não sou comum.
Não sigo a maioria.
Não tenho os mesmos gostos.
E também...
Isso é tão clichê... Mas quer saber?
Eu gosto de clichês! Sei muito bem das coisas que gosto!
Ou talvez não. Quem se importa?
Por exemplo, gosto de...
Bom, não tenho certeza, mas sei muito bem do que não gosto!
E quem é você para querer saber de mim? Se há uma coisa que sei é que não gosto de você!
Ou talvez...
De quem estamos falando mesmo?
Não importa.
Se você não se importa, eu não me importo.
Ser diferente trás consequências, por exemplo... Não importa quem sejas, provavelmente não te importas!
Mas ainda tenho com que conversar, certo? Falar SÓ ainda é uma opção.
Ninguém mencionou que haveria mais de uma...
Hey companheiro! Mais uma vez estamos aqui, só nós dois!
Hmmm... Você é bem entediante, na verdade. Acho que...
Vou me calar.
Até...

Escada

Dica: Queime, rasgue, delete, esqueça tudo que você tem arquivado que não gostaria de ler novamente. Procurando o texto que irei postar hoje, achei vários textinhos e anotações que eu preferia achar que não tinha mais.
Memória é uma coisa foda, pode tirar toda a empolgação de uma noite...

Bom, passada a revolta inicial, vamos ao post em si. E gostaria de falar um pouco a respeito de medos. Sim, esse tema é bem recorrente se tratando de mim. Não sei se havia expressado anteriormente, mas a coisa que mais odeio e que mais pratico é ter medo.
Um exemplo bem bobo, que pensei a caminho de casa, no ônibus. Lembrei de quando era adolescente, por volta dos 15, e até então nunca havia tido coragem de enfrentar o INSANO. Sim, todos os anos havia passeio ao Beach Park, e nunca tive coragem de ao menos subir as escadas. Até que um belo dia resolvi enfrentar o gigante de água e... foi uma das melhores sensações da minha vida. Enfrentar o medo é uma das melhores sensações da vida.
Acho que, de uma maneira geral, todos são cercados de medo. Medo de todos os tipos. Alguns até bobos, como medo de barata, ou medo de ser molhado a caminho do trabalho. Em particular, odeio o medo de não enfrentar situações que aparecem a minha frente. Uma metáfora que consegui associar a isso é que eu sempre me mantenho em estado inercial. Quebrar esse estado exige um esforço muito grande e, muitas vezes, deixo de enfrentar certas situações, pra não abalar tal inércia.
E isso é uma merda. Os melhores momentos que tive, foram proporcionados por uma quebra total do padrão em que eu seguia, uma fuga da rotina, enfrentando do meu medo. O medo de mudar. Quando o enfrentei, experimentei diversas experiências, e todas engrandeceram muito o que sou hoje. Em particular, uma pessoa entenderia perfeitamente o que digo, talvez pareça confuso para a maioria, ou até mesmo uma desculpa esfarrapada. E talvez seja, não nego. Não entendo também. A cada dia me questiono do porque agir exatamente que nem o dia anterior, se aquilo não me agrada. Mudar é complicado. Agir é complicado. Não pensar nas consequências é complicado.
Ficar parado é fácil. E eu odeio ficar parado.

-Escada

Uma escada a frente. Como vim parar aqui? Bom, não sei, não lembro, mas quando a vista ficou suficientemente límpida para eu distinguir os vultos e espectros embaçados, estava eu aqui. Diante dessa escada... Uma escada meio grotesca, mas... não sei, de certa forma parece atraente. Sim, me sinto atraído a descer,

mesmo sabendo que não devo. Como sei que não devo? Bem, é uma escada desconhecida e sombria, tudo leva a crer que não é seguro.

Mas... tudo o que mesmo? Meus pré-conceitos me levam a crer que esta escada, tosca, não me levará a algo bom.

Algo bom?

...

Eu poderia passar a noite inteira me questionando. Não tenho certeza se é noite, mas bate uma brisa agradável, e, de alguma forma, pude deduzir que já passa das 2:00 da manhã. Bom, não posso ser tão preciso, mas é o que eu sinto.

Sinto que devo descer.

E esse medo? Ah foda-se, não preciso ter medo. Não tenho medo algum. Sou como um astronauta, buscando novas galáxias! Ok, não me levem a mal, estou com essa música na cabeça.

Tenho muito medo. Da escada? Imagina, a escada é o menor de meus problemas. Mas e se alguém me chamar? E se alguém precisar de mim?

Tudo bem, admito, a escada é o meu grande medo. Mas você pode me culpar? Claro que não! Você não sabe o que tem lá embaixo!

Ok nem eu.

Aqui vou eu.

Um pouco... BASTANTE escuro. Mal posso ver o que está logo a minha frente. Aparentemente nada por aqui...

Está ficando mais escuro... hmmm

HAHAHAHAHAHAHAHAHA

Nossa, não sei o que foi isso, mas foi uma sensação boa. Diferente, me sinto bem.

Que lugar seria esse? Porque tantos têm medo de descer por esta escada? Aqui é Belo! Sublime! Quero passar o resto de minha vida aqui.

Esse...

Sim, não dá pra ver, mas...

Sim, estou chorando, mas é de felicidade!

Quando imaginei minha vida a frente, senti que seria exatamente como estou me sentindo agora.

Aquele frio no peito, causado pelo vazio, aos poucos vai sumindo. Sinto como se estivesse sendo preenchido.

Bom, não sei exatamente pelo quê, mas é algo...

Indescritível.

É difícil explicar pra quem não está aqui... mas... é mágico!

Poderia morrer agora, estou feliz.







O que é isso?

Ei, não faça isso!

porque... porque? Aqui era tão perfeito! Não, pare! não, não destrua, seja lá o que isso for!

Eu... eu estou caindo! Pare!

Não... não...

Não sinto mais o chão a meus pés. Onde será que estou agora?

Isso... não deveria estar acontecendo, deveria? É como, mergulhar em um oceano sem fundo! Mergulhar é eufemismo, AFUNDAR!

Não, não! Maldito seja o momento que desci por aquela porta! A medida que vivenciei a melhor sensação da minha vida, agora estou aqui, afundando mais e mais.

E mais. O que poderia ser pior que isso?

Maldita escada. Malditos sejam todos que um dia pensarem em descer por aquela escada. Eu os odeio. Eu me odeio. Eu odeio...

Não sei exatamente o quê, mas odeio.

O sofrimento é só meu, mas algo me foi tirado. E culpo secretamente a quem me tirou isso. Não importa se não sei quem é, Deus sabe, e ele vai transferir meus pesares. E se não o fizer, eu o amaldiçoo também. Quem precisa de um Deus que não está a seu lado no pior momento de sua vida?

Tão pouco tempo separa o homem mais feliz do mundo para o mais triste.

Tempo. Ah criatura rastejante e imponente. Eu o odeio também! É tão difícil se livrar de seus tentáculos pegajosos e infalíveis.

Será que um homem não pode aproveitar o que é bom por tempo indeterminado?

Não esse homem.

Não hoje.

Egoísmo

Eita, estou sumido hein? Poisé, os estudos e o twitter a vida, dificultaram um pouco a criação desse post, mas aqui estou de novo, disposto e ansioso pra que todos leiam meu novo texto.

E como de costume... gostaria de explanar um pouco acerca do assunto do texto.
Bom, desde... muito tempo, sempre fui meio egoísta. Sim, e talvez foi uma das grandes lições que aprendi com minha mãe. Não sou aquele cara que joga aos quatro ventos "Ah, tudo que sou devo aos meus pais...", mas isso em particular, eu devo muito.
Talvez não da maneira correta, mas minha mãe sempre apontou essa minha característica, e que eu revesse meus pensamentos e mudasse o meu modo de agir, baseado no egoísmo.
E, modestia a parte, funcionou!
Sim, hoje sou quase complexado em relação a isso (mas não vejo que isso me prejudica, é só uma atenção redobrada). Sempre procuro não ser nem um pouco egoísta. Tipo, é uma coisa que eu repudio mesmo.
Agora o sentimentalismo barato a parte, acho que meus defeitos são as coisas que eu mais "desprezo" quando observo em outras pessoas. Digo, não sei se usei a palavra correta, mas me esforço pra tentar fazer que as pessoas que me importo não conservem essas características. Será coerente? Pensando um pouquinho mais a respeito, cheguei a conclusão que eu só penso assim, porque conheço esses defeitos em particular, mais que os outros. Tudo bem, então posso dizer que isso é só um reflexo dos meus conhecimentos.
Maaaaaaaas, tem um ponto do egoísmo que eu acho importante. Hã, como assim? Egoísmo bom?
Talvez.
Se eu tomar egoísmo como um sentimento de valorização do "Eu", isso nem sempre é ruim. Se colocar a frente de suas prioridades é praticamente indispensável! Veja bem, esse discurso parece o oposto do anterior, mas acredito que este seja um caso bem particular. Quero mostrar o ponto de associação entre Egoísmo e Amor próprio. Coerente? Se não, não importa, irei falar disso mesmo assim (Ah safado!).
Poisé, voltando ao ponto em que repudio os meus "defeitos" nos outros... não sei nem se posso considerar essa característica um defeito, mas é uma coisa que eu não desejo as pessoas. Que é o fato de colocar sempre os outros em primeiro lugar. E nesse sentido, ser egoísta é bom. Sem hipocrisia, a maioria das pessoas que estão ao seu redor não merecem tanto. E é um desgaste tão intenso pra fazer com que pessoas ao seu redor se sintam bem, que pode te consumir por inteiro. E nesse ponto... seja egoísta. Claro que não estamos falando em extremos. Seu bem-estar deve ser mais importante pra você!

Então pessoal, confuso demais? AEhaueiaheiue. O que não é exatamente novidade né, é dificil falar sobre um assunto sem trabalhá-lo antes, mas é assim que gosto de discutir um assunto. Vou criando o pensamento e apresentando, e assim o torna autêntico. espero né...

É isso, abaixo mais um micro-conto, que.. bom, vou batizá-lo de "Eu, eu, eu!", espero que gostem.


-Eu, eu eu!


Eu.
Eu.
Eu.
O que mais importa?
Ao redor eu vejo rostos.
Olhares.
Expressões.
Pessoas.
Tudo que vejo é o vazio.
O vazio que um olhar traduz.
(o que ele está observando está atrás de mim).
O vazio que uma expressão traduz.
(Ela reflete um problema em seu cotidiado).
O vazio que uma pessoa produz...
O que essa pessoa representa?
Oque essa pessoa é?
...
(Ela não se importa)
(Ela não está aqui)
(Ela está em casa, ela está sofrendo)
Ela está.
Ela não está.
Ela é.
Não aqui.
Não comigo.
Enquanto eu procuro tudo, nada está aqui.
Enquanto eu...
Eu...
Que ingênuo.
Grandes coisas exigem grandes responsabilidades.
Então? Qual sua grande influência? Qual sua grande importância?
Garanto que nem você sabe responder.
Nem eu.
Nem você.
Nós.
Já discutimos isso antes?
Tudo bem, não quero ser egocêntrico, mas convenhamos...
O quê?
Voltou o diálogo?
Jamais! Aqui só um tem voz! Eu espero que isso fique claro! Eu, eu, eu!
Enquanto EU estiver falando, é melhor que todos se curvem, enquanto eu for mais importante...

Há controvérsias!
Aposto que não.
...
Enfim.
Acho que não me importo. Eu quem mando, eu quem digo, eu quem sofro.
EPA!
Epa, o quê? Você está dentro de mim, e somos de acordo, sofremos, eu sofro. Acabou.
Acabou.
Quando?
Sempre.
Sempre?
Sempre.
Desde que...
Sim, desde aquela época.
Uma criança não tem liberdade de saber seu futuro. Nem de prever. Hoje enxergo isso. Ou se não enxergo, constato! Fui ingênuo e recebi o que mereci...
Que foi...?
Você.
Eu.
Você.
Eu?
Eu.
Nós...
Enquanto for grande demais pra minha imaginação, não sobrará espaço pra imaginar(sonhar)...
Só há espaço para mim.
Pra você.
Pra mim...
Pra mim.
Eu.
Eu.

Despertar.

Bom caros desocupados fãs, venho mais uma vez com o intuito de postar um micro-conto.
Após não ter postado na minha última visita, creio que minha mãe meus seguidores sentiram falta. Então venho aqui, mais uma vez, deixar essa contribuição literária.
Mas não sem antes de debater algum assunto.

Dessa vez vai ser baseado em uma de minhas filosofias lá vem esse puto e suas putisses.
Escrevendo o texto me deparo com mais um de meus pensamento loucos. E ele inclusive tem uma história bastante duradoura.
Bom, por onde começar... pelo fim, se possível Bom, vou enunciar mais esta filosofia.
O fato é que, talvez baseado em uma "necessidade" de isolamento emocional, a chamada "crosta", desenvolvi uma característica que pode até ser prejudicial, mas sem dúvida me fez construir minha personalidade, que é o fato de não gostar de conselhos. Calma.
Digo isso porque, mesmo sendo incapaz, muitas vezes, de agir de tal maneira ou tomar certa atitude, não gosto da idéia de que exista alguém que diga para que eu faça tal ato. Não. É até infantil, mas não gosto que digam o que eu devo fazer! E não é porque eu sou o fodão, eu resolvo as "parada", não. Até porque sempre fui ruim em agir, mas, até mesmo na idéia, quero que ela parta de mim, não de uma imposição (mas veja, essa imposição muitas vezes nem existe, mas minha cabeça doentia passa a ver conselhos dessa forma).
E por não gostar que acontecesse comigo, seria muita hipocrisia minha o fazer com outros. Então devo ter sido o cara mais chato do universo ao tentar "aconselhar" alguém. Pois evito ao mááximo dizer certas coisas como: "Você devia fazer isso." ou "Isso é melhor pra você". Não. Eu não sei o que é melhor pra ninguém. Não sei nem o que é melhor pra mim, quiçá pra alguém normal.
Deve ter sido isso que me impediu de ter aquela amizade mais "grudenta" na adolescência. E quando digo grudenta, não estou criticando. É só porque deveria ser muito dificil conviver com alguém que nunca é direto, e que não está alí pra resolver seus problemas. Era onde gostaria de chegar. Ao longo da minha vida percebi que as pessoas tem uma grande necessidade de ter alguém que resolva seus problemas. Seu "herói". E eu fui exatamente contra a maré, nunca quis um herói ah vai, só o gigi xD e muito menos quis ser o herói de alguém (até porque convenhamos... kkk).
Pessoa estranha né? Quem não gosta de ter aquele amigo que sempre sabe o melhor a se fazer, o que é certo, o que vai funcionar...
Não.
Mas confesso. Muitas vezes senti uma angústia muito forte, um vazio. O QUE EU TENHO QUE FAZER! ALGUÉM ME DIZ PELO AMOR DE DEUS!
Muitas vezes por sinal. Mas sou teimoso demais, e continuei com esse pensamento. Não sei se é o certo (provavelmente não, inclusive) e, com toda certeza, não é o melhor. É muito complicado. É dificil.
Por isso me considero um belo ouvinte. Há algum tempo eu até fugia de tais conversas, sempre com o medo da responsabilidade. "E se essa pessoa me perguntar o que deve fazer?". Então fugia. É o modo mais fácil, não?
Mas eu aprendi. Aprendi que esse não é o caminho. E me tornei um ouvinte. E posso até ter bons conselhos a dar, mas todos tirados do próprio ouvinte. Resumindo, prefiro fazer com que a pessoa pense o que é melhor a ela. Pensar. Fazer pensar. Fazemos isso a todo instante involuntariamente, e mesmo assim sempre é muito dificil "pensar" quando se está com algum problema.
Como diz o ditado: "Se conselho fosse bom..."

ENFIM.
Caramba, ficou tudo tão confuso, e jogado e waaaaarh!
Não vou reler, não vou ajeitar. Talvez depois, com calma, eu edite direitinho e blá.
Mas deve ter dado uma breve noção do que penso a respeito. Não que alguém se importe tirando minha mãe \o, mas foi bom ter exposto mais uma de minhas filosofias loucas e psicóticas.

Segue o mini-conto homônimo a postagem.
Este é o conto inicial. Ele já começa meio que com o "bonde andando", mas este é o capítulo inicial daquela novela que falei, onde Máscaras I é uma parte solta pelo meio e Alice parte da transição de tudo. Enfim, é complicado porque nem eu sei ao certo como será a cronologia exata, mas sempre que houver novo capítulo, ele estará aqui.

Curtam aí, comentem (se quiserem) e enfim. CYA!

-Despertar

Sol. Despertador. 6:20, hora de levantar.
Que saco. Acordo mais uma vez depois de adormecer pensando que talvez fosse melhor não despertar.
Freddie me entenderia.
O que eu tenho que fazer?
Viver.
Porque?
Bom, sei lá...
Tudo que sei é que não quero acabar como eles. Não que sejam pessoas ruins, mas... não me imagino
com um filho como eu, tendo um trabalho rotineiro e a melhor coisa atualmente é ter terminado de pagar a casa.
Não.
Aliás, talvez eu nem queira ter uma casa.
Talvez um cachorro.
Filhos... sim, também os quero, só não sei como...
-JAMES (Sobrenome)! JÁ SÃO 6:35, QUER PERDER AULA?
-Já to levantando mãe...
Banho.
Uniforme.
Café.
Mais um dia rotineiro.
Como eu odeio isso... Talvez quando entrar na faculdade isso melhore.
Aula de Química.
Aula de Matemática.
Aula de... do que era mesmo? Acho que cochilei.
Intervalo... porque não posso chamar de recreio?
-Ei Jim, vai fazer alguma coisa esse final de semana?
-Ah, não sei, acho que vou ficar jogando, ou dormindo..
-Que saco. hehehe...

Começamos a conversar, era um amigo do colégio, gente boa, só um pouco playboy.
Olho pro lado e...
Vejo Alice. Garota legal, não do tipo muito atrante, mas tem um bom papo.
Por algum motivo eu dou uma segunda olhada nela... algo me diz que as coisas não estão muito boas.

- Ei Alice.
- Oi Jim...
- Tudo bem?
- ...
- Quer conversar?

Sirene

- Acho que agora não dá.
- Poisé... quer tomar 1 sovete ou algo do tipo depois da aula? Você aproveita e me conta o que está acontecendo. Eu te acompanho até sua casa depois.
- Pode ser.

Sei lá, não gosto que as pessoas ao meu redor fiquem mal. O engraçado é que eu não ligo muito pros problemas dos outros, mas, por algum motivo, quero tentar
conserta-los. Hipocrisia da minha parte, suponho. Já que não consigo dar conta dos meus problemas... Aliás, que problemas? Eu só falo porque tenho boca.
Uma grande boca que fala muita besteira. A verdade é que eu estou rodeado de pessoas e... mesmo assim sinto-me sozinho. Mas não importa, é só vestir uma
de minhas máscaras e prosseguir. Posso convencer aos outros que está tudo bem, porque não posso convercer-me também?

Última aula. Química. O professor fala de algo que eu não estou nem um pouco interessado. Dormi praticamente todas as aulas. Alguns me perguntam se eu não
estou preocupado com o vestibular. Bem, por sorte meu curso não é lá tão concorrido, e eu me dou bem nos simulados mesmo sem estudar. Não tenho pretensões
de ficar em primeiro, então isso me basta.

Fim de aula. Saio ao encontro de Alice. Não é como se estivesse dando em cima dela. Ela é uma boa amiga, e quero que ela fique bem. Não estou afim dela.

Sorvete. Conversa.

Ela está com problemas em casa. Com os pais. Tento ajudá-la, converso. Ela se diz agradecida, e que vai tentar seguir meus conselhos.
Deixo-a em casa. Parece que está tudo bem.
Transporte.
Casa. Lar doce... ah, foda-se.
Durmo a tarde inteira pra vadiar na internet durante a madrugada. Até meados das 3 da manhã converso novamente com Alice. Ela parece mais animada,
conversamos ininterruptamente até que ela decide dormir. Eu continuo. Na frente do computador parece que não tenho sono. Quando amanhece eu vou dormir.
Um sono breve, quase cochilo, pois logo em seguida minha mãe irá me acordar pra outro dia como este. E que dia chato. Aliás, todos os meus dias nesse ano
estão um saco. Minha vida é um saco. Ao menos hoje dei uma volta fora do meu ciclo rotineiro. Será que ela foi mesmo dormir? Será que ela está bem?

É uma boa garota, afinal.

Dormir.

Spotless Mind

Sim. Antes que você me pergunte se o titulo do post tem algo a ver com o filme. O post tem algo a ver? Talvez. Pra ser sincero ainda não vi o filme por completo. Mas o que gerou esse título foi pensar sobre essa frase. E o que a frase me fez lembrar...

Não sei nem direito o que falar então fica na tua ¬¬, mas gostaria de jogar pensamentos aleatórios e se vocês não entenderem agora fodam-se, nem ligo, talvez dê margem a entender o que eu venha a fazer.

Ta tão confuso né? Vou tentar recomeçar.

Uma grande amiga (a qual conversei hoje) me fez relembrar de uma antiga filosofia minha, que por uns tempos até tinha esquecido. E é impressionante como ela me serve perfeitamente hoje. Tudo bem, é melhor explicar primeiro a filosofia. esse cara acha que é alguma coisa pra andar cheio das filosofias...Bem, por mais que valorize amizades ao extremo, sempre tive a visão de que as pessoas esquecem das outras. E que, por mais que seja forte o laço que você tem por alguém, um dia ele quebra.
Meio triste né? E isso até impediu que eu tivesse ligações muito fortes... isso e o fato de guardar problemas no fundo de minha carapaça. Bem, e é onde quero chegar. Hoje vejo perfeitamente isso acontecendo.
Você acha que pessoas vêm pra ficar na sua vida, e, algum tempo depois, as vê totalmente desligadas de sua realidade. E é onde entra o título. Mente sem Lembranças... Será que as pessoas simplesmente esquecem? Será que naquele momento pré sono, ao encostar a cabeça no travesseiro, quando as lembranças do dia e da vida passam, como em um piscar de olhos, pela mente, será que elas lembram de você? Das alegrias, brincadeiras, piadas, brigas (porque não). Será que nesse momento...
Não vou dizer que sou superior. Talvez alguém pense isso a meu respeito (o que eu duvido muito, mas quem sabe), mas a dor do esquecimento é bem forte. Um trecho na música do Skank me faz lembrar justamente sobre isso: "E quando eu estiver morto, suplico que não me mate... Dentro de ti..."
E o que me passa pela cabeça é: “Quanto tempo mais me resta para que os que estão ao meu redor me esqueçam completamente?”. Por isso passei tanto tempo sem lembrar dessa filosofia... Realmente acredito nela, e por acreditar tenho medo. Medo que se repita. Quanto mais medo, maior hesitação.
E como eu odeio hesitar.
E como eu odeio ter medo.
Minhas melhores fases foram as que eu quebrei esses medos e hesitações. “Mas... sou eu né?”* eles acabam por me seguir e perseguir... parecem sempre ser mais fortes.
De fato são...
Como você sabe o quão é importante? O que fazer pra ser inesquecível? Sinceramente não sei. E provavelmente nunca vou saber. Quando mais me esforcei pra ser, falhei miseravelmente. Então vou em busca de histórias. Talvez possa aprender com os outros.

O que acho triste é que muitos se tornam de fato inesquecíveis, sem o devido merecimento.

Acho que Alice me entenderia...
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Como não escrevi nenhum conto, vou ao menos deixar a letra de uma música que gosto, original seguida da tradução. Sem vídeos, pois o estilo pode agradar a uns e a outros não, então deixem a imaginação agir apenas em cima da letra. cya.



Victim Of Changes
Judas Priest

Whiskey woman don't you know that you are drivin' me insane
The liquor you give stems your will to live and gets right to my
brain
Don't you know you're driving me insane
You're tryin' to find your way through life
You're tryin' to get some new direction
Another woman got her man
She won't find no new connection

Takes another drink or two, things look better when she's
through

Takes another look around, you're not goin' anywhere
You've realized you're gettin' old and no one seems to care
You're tryin' to find your way again
You're tryin' to find some new...
Another woman's got her man
But she won't find a new...

Takes another drink or two, things look better when she's
through

You 'bin foolin' with some hot guy
I want to know why is it why
Get up get out you know you really blew it
I've had enough, I've had enough, good God pluck me

Once she was wonderful
Once she was fine
Once she was beautiful
Once she was mine...she was mine

Now change has come over her body, she doesn't see me anymore
Now change has come over her body, she doesn't see me anymore

Changes, changes, changes, changes
Victim of changes


Vítima das Mudanças:

Moça do uísque
Você não sabe que você está me deixando louco?
O licor que você oferece sustenta sua vontade de viver
E vai direto para o meu cérebro
Você não sabe que você está me deixando louco?
Você está tentando achar seu caminho na vida
Você está tentando achar alguma nova direção
Outra mulher conquista seu homem
Ela não encontrará nenhuma nova conexão

Aceite mais um drinque ou dois
As coisas parecem melhores
Quando ela está inebriada

Dê mais uma olhada em volta
Você não vai a lugar algum
Você percebe que está ficando velho
E ninguém parece se importar
Você está tentando retomar seu caminho
Tentando achar algum novo...
Outra mulher conquista seu homem
Mas ela não achará um novo...

Aceite mais um drinque ou dois
As coisas parecem melhores
Quando ela está inebriada

Você tem tido aventuras com algum garotão
Eu quero saber o por que disso, por quê?
Levante-se, vá embora
Você sabe que estragou tudo
Pra mim basta, pra mim basta
Bom Deus, dê-me coragem

Ela já foi maravilhosa
Ela já foi minha
Ela já foi linda
Ela já foi minha... ela era minha

Agora a mudança caiu sobre o corpo dela
Ela não me enxerga mais
Agora a mudança caiu sobre o corpo dela
Ela não me enxerga mais

Mudanças, mudanças, mudanças, mudanças
Vítima das mudanças


 

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