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Fortaleza, Ceará, Brazil
Apenas uma alma perdida nadando em um aquário, ano após ano, correndo sobre o mesmo velho chão... O que tenho encontrado? Os mesmos velhos medos...

Ressaca e Sugestões

Olá pessoal! Esse novo texto é um pouquinho diferente dos habituais, sem, acredito eu, profundas metáforas entre a cena e sentimentos. Comecei a escrever imaginando uma situação e a desenvolvi. Ao final do texto, gostaria de uma sugestões de vocês, mas não vou dizer agora sobre o quê, para não dar spoilers :)

Então, vocês já tiveram uma ressaca?  Tiveram os famosos "apagões" pós  farra? Eu já.
Frases e ações ditas não lembradas são as mais comuns. Diria até que já soltei algumas frases ÉPICAS e só sei que as disse pois pessoas que estavam comigo me falaram depois.
Apostas... sim, já perdi uma aposta, talvez por tê-la feito num estado não sóbrio, talvez não... hehe

Enfim, sem me aprofundar muito nas MINHAS experiências, por achar que pode chegar a um ponto um pouco tenso (TÃ TÃ TÃ TÃÃÃÃ), deixo aqui meu texto, não há muito o que explicar, espero que gostem o/

ps: leiam após o texto :)


-

Vê? - Não. Porque não tenta abrir os olhos?
*luz*
Acordo em um lugar diferente do habitual. Engulo seco. Sede.
Onde eu... Ah, deixa pra lá. Lado esquerdo, uma televisão antiga pousa sobre uma cômoda branca. Lado direito, uma janela, roupas espalhadas pelo chão. Uma cama de solteiro, um cômodo pequeno.
Mas que diabos...
Quando eu paro pra pensar e não sei direito o que fazer ou há muito a se fazer e não sei por onde começar, adoto uma estratégia muito simples. Ficar parado. Então fechei os olhos novamente.
Seguidos cochilos me levam ao inevitável. Precisava saber onde estava. Em um surto de ansiedade, apalpo os bolsos a procura das coisas que estavam lá na última vez que minha memória me permitia lembrar.
Onde estão os bolsos?
Estou só de roupa de baixo, em uma cama desconhecida...
Mas que p...
Lembro-me de ter visto roupas jogadas, olho novamente a minha direita, procuro alguma peça de roupa familiar.
Uma calça jeans das que eu costumo sair normalmente está só com a perna saindo  de baixo da cama. Puxo-a e procuro em seus bolsos. Celular, carteira.
Até agora está dando tudo certo...
Dinheiro? Se eu soubesse o quanto tinha, talvez me preocupasse em quanto deveria ter sobrado.
8 chamadas não atendidas. Mas o mais importante, data de hoje? Ok, hoje é apenas o amanhã da última vez que minhas memórias indicam.
Mas o que elas indicam?
Eu estava em um pub convencional, meia noite, quando de repente um navio pirata que não estava suportando o congestionamento resolve pegar um atalho, e, por coincidência, esse exato pub parecia fazer parte de sua rota.
Isso não deve ter acontecido... se eu fosse atropelado por um navio, provavelmente estaria morto ou com escoriações.
Mas a parte do pub deve ser verdade.
Levanto-me. Ou ao menos essa era minha intenção. Ao levantar, uma tontura enorme me atinge, cambaleio e caio. Quem dera tivesse sido na cama. O chão veio de encontro a meu rosto, só deu tempo de fazer uma expressão nada amistosa e esperar que ele desistisse de me acertar. Não funcionou. Dessa vez, sentei-me no chão e fui levantando aos poucos. A tontura insistiu em me atormentar, mas dessa vez com menos intensidade. Seguindo devagar, tateando as paredes, saio do quarto e procuro algo familiar, algo que indique onde diabos eu estou! Avisto outra janela, e dessa vez percebo algo. Estava a alguns andares do chão, o que indicava que deveria ser um apartamento - ou uma nave. Um dos pequenos, apenas sala, cozinha americana, quarto e banheiro. Se tivesse encontrado alguém, provavelmente minhas dúvidas acabariam. Ou, no mínimo, iria descobrir quem morava e como eu havia parado alí.
Que horas são? Ok, 3 da tarde...
E o que eu faço agora? Volto a dormir?
Volto ao quarto, e encontro algo que não havia percebido que estava alí. Um bilhete.
-
-Você não deveria estar mais aqui. Se você lembrar de mim, faça o favor de esquecer. Desça e vá embora. Se não souber como, pergunte. Se você acha que estou sendo rude, é porque não lembra o que aconteceu. Gostaria de ter esta sorte.
Adeus e não me procure mais.
A.
-
Não sei por que, mas não fiquei surpreso. Fiz exatamente o que fui instruído.
Desci, dei uma última olhada no local e parti.


--

Então, aqui que eu gostaria da ajuda dos meus três fiéis leitores. Vocês também acharam que acaba muito de repente? Eu também. Descobri escrevendo esse texto que sou péssimo em terminar histórias e péssimo em desenvolver uma idéia por muito tempo. Meus últimos textos não focavam muito em uma "história" então nunca me deparei com tal situação, mas aqui há algo acontecendo antes e, possivelmente, depois. O que vocês acham? Me esforço e continuo a história desse personagem, contando o que diabos aconteceu no maldito PUB e quem é essa pessoa misteriosa? Eu também não sei, por isso teria que pensar bastante a respeito :)

Enfim, é isso aí, até a próxima ^^


 

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