About Me

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Fortaleza, Ceará, Brazil
Apenas uma alma perdida nadando em um aquário, ano após ano, correndo sobre o mesmo velho chão... O que tenho encontrado? Os mesmos velhos medos...

E lá vamos nós...

Bom, finalmente ajeitei a merda dos comments... agora vai continuar sem nenhum comentário vai chover comentários sobre meu digníssimo conto xDDD

Talvez seja meio precipitado, não pude ler comentários sobre o conto por motivos de noobice força maior... mas mesmo assim vou falar um pouco dele, as referências que usei (apesar de algumas serem bastante claras) enfim...

Pra começar, não posso deixar de comentar que o Gato de Cheshire é o meu xodó... nem de bixanos eu gosto, mas a subjetividade e a "metáfora", digamos assim, que ele representa, chamou bastante a minha atenção. Deve ter sido por isso que comecei com referência a ele....

O texto fala da MINHA alice, não é como se a Alice do Lewis Carrol tivesse acordado e se deparado com essa situação. Minha personagem está nessa situação, e através de toda essa chuva de referências, eu tentei mostrar o triste universo em que ela se encontra... Só deixei isso claro pois já haviam me perguntado sobre... então, sou possessivo, MINHA Alice =D.

The time is gone
the song is over,
thought I'd something more to say

Esse é 1 trecho da música "Time" do Pink Floyd, que de forma cara de pau sutilmente coloquei a parte traduzida... Tenho uma opinião muito elaborada sobre o tempo, não no sentido físico, talvez metafísico da coisa, e não podia deixar de expressar, mesmo que por referência, essa minha... paixão, digamos assim.
Queria comentar cada trecho em que existe a referência direta ao Alice no país das maravilhas, mas essa parte é melhor deixar a cargo do leitor FILHO DA PUTA!.


Fora isso, eu queria ter feito 1 post mais geral, falar das coisas que pensei nesse meio tempo... Mas acho melhor deixar para 1 futuro post... então vou só dá uma dica de música e talz, quem tiver afim escuta, quem não tiver vá se foder não escuta e ficaremos todos felizes xDD

Salute Your Solution - The Raconteurs

Boa Leitura, espero que tenham gostado.

Ps: Achei um arquivo em que eu falo de cada referência, uma a uma... então vou deixar aí pra download, pra quem se interessar. Cya

Referências

Alice

Bom, essa é minha primeira postagem e sei que ninguém se importa todos estão ansiosos pelo conteúdo xDDD. Antes de tudo gostaria de dizer que, com este blog, não tenho nenhuma pretenção financeira ou profissional, apenas falar um pouco sobre mim e mostrar alguns lixos textos maravilhosos de minha autoria =D.
Ok, inspirado pelo nome do Blog, inicio-o com um conto de minha autoria, entitulado: Alice. Nesse post vou apenas colocar o conto, cru, e depois comentar um pouco das referências que usei e tudo mais... Bem, é isso aí, se algum dia alguém além da minha mãe ler este blog, espero que se mate por não ter nada melhor pra fazer aproveite e volte sempre =D


Alice-

Acorda Alice... O gato de cheshire se desfaz em um redemoinho de cores, ele é apenas um gato magro e sarnento que lambe, com sua lígua áspera, seus dedos de menina...
Dedos estes que não estão sendo usados pra tomar chá... não, não... o máximo que eles carregam é um controle de uma televisão velha, chiando ao fundo...
A programação acabou... passa das 4. Alice cresceu, encolheu... mas agora lhe parece menor que nunca.
Tirando a cabeça que dói, lateja, prestes a explodir. Mas Alice está pequena. pequena demais pra tentar entender o mundo... o mundo, as pessoas, a vida. Isso tudo está corroendo sua pele, batendo em sua alma. E ela sabe, sua alma é frágil. Aquele sonho, seu mundo de fantasias, aquele coelho tão doce e apressado...
O coelho se foi, mas o tempo continua passando.
Rápido, devagar, rápido, rápido, devagar... sempre indo de encontro ao que ela deseja... quando encontra um breve momento de felicidade, os ponteiros voam... quando algo está corrompendo-a, cada segundo é infinito. Naquele momento o relógio estava parado. Alice está acordada. O que aconteceu antes de seu sonho... talvez ela prefira esquecer.
O tempo se foi,
a canção terminou
pensei que tivesse algo a dizer.
Não tinha. O mundo era demais pra Alice. Aquele mundo de ilusões era tudo que tinha. Mas aquela lembrança parecia se formar em um espelho fosco e trincado... Seu rosto tentava se formar em milhões de pedaços de vidro. Mas é tarde.
Tristeza? Não, se Alice conseguisse juntar forças o bastante pra sentir qualquer coisa, talvez ela ainda tivesse alguma esperança. A única coisa que quebrava o silêncio dos pensamentos aleatórios em sua cabeça para. Cai a energia... calor e escuridão... Não que isso fosse um problema.
O céu começava a clarear... Alice previa que não veria a lua novamente... Ela começou pelo começo e seguiu.... seguiu até onde achou que fosse o fim, e parou. Ela não suporta ficar parada, mas não tem nenhuma motivação pra se mexer... Egoísmo nunca foi uma das suas características... mas nada parecia importar muito. Acabar com aquela dor em sua cabeça e se livrar do vazio, aquilo sim parecia fazer sentido. Quando se está cheio, ainda há algo a despejar,
mas quando tudo se torna vazio... é o fim da linha... Era só nisso que ela conseguia pensar.
Não importa se está comendo o que vê, ou vendo o que come.... porque não há nada em suas mãos, a comida acabou e a vontade de comer já não existe mais.
Uma carta, não de copas, é tudo o que Alice, em seu estado latente, consegue escrever. Não mais que 15 linhas,não mais que meia dúzia de explicações. Uma corda, um banquinho.
Alguns dias depois ela é encontrada. Com seu vestidinho azul, de babado, descalça. Seus cachos não pareciam tão belos, mas sua feição era, impressionantemente, serena.
A rainha ficaria orgulhosa, finalmente conseguiu a cabeça da jovem Alice.


 

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